É verdade que a paixão é a bela ilusão,
Entorpecendo a ciência do mal lá,
Aquele atraído possui no peito o carvão,
Resto de algo que virou dor cá,
Se sentir sozinho por tanto tempo,
Ocultando as feridas da alma em barulho,
Tornando a sua própria dor contratempo,
Carregando sobre o corpo este entulho,
Choro que vale por silêncio,
Que se repete o "auto" acusamento,
Sendo da consciência a anuncio,
E do tempo o iminente julgamento,
É difícil resistir tais faces,
Tantas delícias e gostos deles,
De lobos que tem tantos disfarces,
Que nos fascinam tanto neles,
Tentando negar a esses sabores,
Ardendo e escorrendo a solidão,
Sendo dos mais humanos horrores,
Que nos persegue noite a escuridão,
Soluçando no mais doído momento,
Nas luzes que se silenciam no sono,
Voltando a quem expulsamos o sentimento,
Da consciência o perfeito trono.
Entorpecendo a ciência do mal lá,
Aquele atraído possui no peito o carvão,
Resto de algo que virou dor cá,
Se sentir sozinho por tanto tempo,
Ocultando as feridas da alma em barulho,
Tornando a sua própria dor contratempo,
Carregando sobre o corpo este entulho,
Choro que vale por silêncio,
Que se repete o "auto" acusamento,
Sendo da consciência a anuncio,
E do tempo o iminente julgamento,
É difícil resistir tais faces,
Tantas delícias e gostos deles,
De lobos que tem tantos disfarces,
Que nos fascinam tanto neles,
Tentando negar a esses sabores,
Ardendo e escorrendo a solidão,
Sendo dos mais humanos horrores,
Que nos persegue noite a escuridão,
Soluçando no mais doído momento,
Nas luzes que se silenciam no sono,
Voltando a quem expulsamos o sentimento,
Da consciência o perfeito trono.
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