quarta-feira, 31 de outubro de 2018

A Ouvir o Músico.


Ouça a maravilha da música,
Som poderoso e tão majestoso,
Lhe sendo o tom de metafísica,
Que se torna então gracioso,

Impregna minha imaginação,
Volta-se a ser tão bela,
Como que tateia coração,
Mais sincera que da tela,

Nem pintura a descreveria,
Da palavra a lhe parecer,
Nítido encanto que deveria,
Mas do sentido entorpecer,

Tão aguda a soar grave,
Evoluindo a se misturar,
De melodia o encrave,
Traço sutil a captar,

Acompanhada pela cantoria,
A multidão a individuo único,
De delicado lábio a maestria,
A abençoar a ecumênico,

Voz doce e infantil a envelhecida,
A ecoar da língua antiga,
Da harpa a corda bem enrijecida,
A soar ao ouvido coisa meiga,

Ah!

Longas são as combinações,
Harmônicas a dissonantes ouvir,
A me gerar tais emoções,
Do deleite o ser a esculpir,

Tão rápidas e agudas,
A nos parecerem tantas vozes,
Tão visíveis a miúdas,
Como das pinturas as matizes,

Oh!

Nela que se aperfeiçoa silêncio,
De um pequeno instante o encanto,
No belo lhe ser o corpo artificio,
Como do sagrado o cobrir manto.

quarta-feira, 24 de outubro de 2018

O Comunicado.

Tanto a me ser na fala o assunto,
Das intenções tão dúbias,
Como do especialista afundo,
A carregar a essas fobias,

Imaculado o tão deturpado,
Mas a olhar era malicioso,
Estranho ser tão declarado,
Aquilo que é supersticioso,

Como da interpretação ali,
Aquilo que é tão intrínseco,
A destruição da deusa Kali,
Tendo a pele sangue seco,

Místico no enunciado,
Erguido sobre Betel,
A ser então o iniciado,
Descoberto a céu. 

domingo, 21 de outubro de 2018

Quero Aquela Fé.

Quero ser aquele moleque novamente,
Cheio de brilho no rosto e no olhar,
De pureza e convicção inerente,
Do coração disposto a alguém amar,

A continuar com gênio tranquilo,
Sabendo ao que se deve nem ver,
Tentando tanto manter tal sigilo,
Que minha devoção tive que perder,

Pesada ao coração,
Cansada de existir,
Pois é forte emoção,
A consciência a me constituir,

Nossa! Quero de Deus perdão,
De olhar pesado é a vista,
A me consagrar na imaginação,
Pois ali é Niilista,

A Palavra é tão fria!
A Palavra é tão forte!
A Palavra é Infinita!
A Palavra me livra!

Eu só quero possuir coração!,
Do sangue divino pulsar,
Não negado por corrupção,
De ancestral a carregar. 

quinta-feira, 18 de outubro de 2018

Esforço a Excelência.

Eu sempre me reviro,
Nessa agonia violenta,
A plenitude que miro,
Agir a atitude sangrenta,

Necessidade de se ter saúde,
De Heráclito a ter dialética,
Asclépio que se ao mesmo alude,
De Hércules se ter a estética,

Não importa o quanto eu corra,
De meu eu não consigo vitória,
Nem o quanto meu corpo sofra,
Sempre ás vezes desvio trajetória,

Me percebo por mim derrotado,
Quero negar tanto este animal,
Como a um rei a ser tão destronado,
Sacrifício este no altar de Tao,

Oh! Como Robespierre iludido,
Negar do humano a corrupção,
Que em sua alma já está introduzido,
Veio assim a maldita locução,

A ser como Burke tão cético,
Da boa vontade de Kant atraído,
Desejar a mim ser médico,
Por Hobbes eu sou convencido,

Como Dom Pedro Primeiro dividido,
Entre o que me é desejo e dever,
Como a Bonifácio ser decidido,
De Leopoldina do sentimento doer,

De meu coração se pese de Ma'at a pena,
A Quetzalcoati a ir ao submundo,
De Aquiles gritar Ares a cena,
A Platão se ter visão de mundo. 

quarta-feira, 17 de outubro de 2018

Pensamento Revertido

Tenho o próprio pensamento revertido,
Cansado da própria linguagem a possuir,
De minha própria filosofia sou convertido,
Impregnado a fazer o significado a intuir, 

Significante a se carregar o peso simbólico,
Destroçado como a linguagem,
De consciência sóbria a destruir como alcoólico, 
A ser visto como triagem, 

Assessorado pelo ser mítico, 
Tendo que possuir o ego frágil,
Ao tom de múltiplo político, 
Podridão a impregnar tão ágil, 

Emboscado pela final morte,
Nunca da face o revelado,
De suas virtudes ter o porte, 
De si o mesmo vetado, 

Minha palavra a nunca entender,
Nem eu mesmo entendo a palavra,
Pois aquele terá que me conhecer,
Me pergunto que você assim lavra?, 

Por vezes crítico tão fortemente,
Percebi como do verso é confuso,
A ser elogiado como daquilo amante,
O entendimento subjetivo é difuso,

Me perturba da crença contrário ser acolhido,
Aquilo que com loucura eu assim reprovo,
Como defensor de qualquer tom o atribuído, 
A então buscar ao pensamento o que inovo. 

segunda-feira, 15 de outubro de 2018

Amar ao País.

Tão tendenciosa é minha fala,
Cheia de torpeza e de malícia,
Mas a ninguém que se cala,
Nos ter da mente busca perícia,

Honrado aquele que reflete,
De suas reflexões é cativo,
A sua convicção lhe espete,
De si busca olhar altivo,

Tantas palavras a ser confusa,
Empenhadas nestas intenções,
De coração que a si abusa,
Tais elementos de flexões,

Ídolos que revelam descrença,
Sem tatear o tal político,
A se agredir por diferença,
A trazer o tom tão crítico.

domingo, 14 de outubro de 2018

Medo é o Que Sinto.

Tanto medo eu tenho! De me erguer contra meu ser novamente!
Empunhar do prazer e ir ao remorso! Maldito coração confuso!

Quero me abster do meu eu! Oh! Me enfrentar por dentro e no intimo!
Não negar o traço divino no meu ser! E do traço animal me dominar!

Eu sinto algo,
De falar o filosófico,
O ser que trago,
Sem o tom teosófico,

De falar ao ser magistrado,
A história então reescrita,
Dos akáshicos o registrado,
Do mítico a histórico adscrita,

Se descobrir do humano acordo,
O que causa até hoje a queda,
Do ancestral a fala que abordo,
Da ignorância a bendita moeda,

Condensado sob inconsciente,
Dos tormentos tão perenes,
Transformado a algo vidente,
A ser ocultado sob genes,

Se descobrir origem o folclórico,
O elemento então a ser lendário,
Aquilo que se tinham tom retórico,
Descobrir o pelo tempo signatário,

Temo o tão forte esquecimento,
Das milhares de faces que tive,
A me proteger o eu fragmento,
De tantas torções que retive,

O Além-Deus a vir,
Que trucida a ignorância,
De si mesmo se corrigir,
Ao ver ali na substância,

Se descobrir eterno agora,
Da Mente Divina abrigado,
A ser infinito por hora,
De reflexão universo retratado,

Sofrimento é emoção a intensidade,
A nos tornar tão frágil cativo,
Que viola o juízo da mentalidade,
Continua auto-mutilação ser ativo. 

sexta-feira, 12 de outubro de 2018

O Próprio Cativo.

A sós falo com Hermes,
Ocultado dos olhos de Hera,
Aprendendo a força de Hércules,
Mas sem nunca negar a fera,

Possuir a loucura de Cadmo,
Tentando criar um novo ser,
A sofrer do silêncio de Príamo,
Sem nunca se reconhecer,

Acorrentado da mente como Prometeu,
Embora me curve ao juramento de Hipócrates,
Apesar de não reconhecer o que sucedeu,
Se buscando a fala como Sócrates,

Choro meu salgado,
Doloroso humor,
Vivido o tão pesado,
Usado o motor,

A ter o segredo de Ningishzida,
De um ato honroso a Nimah,
Coisa difícil que se lida,
Ser grandioso como Adapa,

Buscando a sabedoria de Luria,
Entendendo afundo a Cabala,
Coisa sagrada que construía,
Impregnar de saber a fala,

Intento sem citação,
Voz esvaziada de som,
Coação a ser mutilação,
Despesado de tom. 

quarta-feira, 10 de outubro de 2018

Choro ao Além-Deus.

Nesta infinita reviravolta,
Nas palavras sem o dizer,
Do interno me ser escolta,
Corpo sagrado a corroer,

Inflamado o corpo doente,
Doente por me ser o dono,
Embora do humano seja a frente,
Que sempre me retira o sono,

Além-Deus reservado,
Injustificado e desconhecido,
Ah! Se mantém preservado,
Da lógica não é amanhecido,

Humano me é a dor,
De sabores mesclados,
Embora seja sanguíneo odor, 
Dos tempos atravessados,

Flechados aos pontos,
Abandonado por mim mesmo,
Amado por contos,
Encontrado a segundo esmo,

Caído sob a chuva, 
Escondida sob a lua, 
Coisa que se louva,
Emoção a sentir nua,

Abaixo a alto o desencontrado,
Sorriso lamentoso a gosto,
Como por flecha ser perfurado,
Da consciência ser o posto,

Coagula a cintura,
Ter estorvo a toque,
A misturar-se tintura, 
Ocultado que evoque. 

Caminhando Junto a Mestra.

Eu que com vergonha me aproximo,
Pois em segredo ela educa coerente,
De seu discurso sou pouco próximo, 
Pois com cuidado cultiva a corrente, 

Para passar o conhecimento a poucas,
Embora do coração sinta a solidão,
Não se transformando sua arte a bélicas, 
Por seu propósito têm imensa devoção,

Embora tantos a temam é bondosa,
A que cura as feridas dos seres,
Vivendo a outros a ser cuidadosa,
Ensinando segredos apenas a mulheres, 

Prestigiosa é a sua arte,
Que não se capta a olhar masculino,
De tanta intenção se farte, 
A possuir o tom de ser felino,

Esta que se comunica aos mestres,
Mantendo viva a mais antiga tradição,
Moeda de troca são os seus saberes, 
Sendo que se competem pela erudição,

Que se preservam na religião,
Embora falem de coisa ancestral,
Mesma que simbólica têm união, 
Em uma língua a ter magistral, 

Pois a maior mestra é a cerimonial,
Lhe sendo o maior requisito descrição,
Forte e poderosa em um tom cordial,
É crucial isto nesta mesma condição. 

Um Galo a Esculápio (Asclépio).

Te ofereço novamente ao amanhecer,
Pois de tua arte fui curado o espirito,
De teu esforço a mim não adoecer,
Com teu cuidado sempre tão restrito,

Teu ofício a possuir cura holística,
Sem separar o ser denso do sutil,
A possuir a cura de forma rítmica
Tendo assim o conhecimento gentil, 

Vindo a falar em mundo alusivo,
Onde indica e fala com esperança,
Sendo ao teu paciente o incentivo,
O gerando no ser a temperança,

De interno a externo o sadio, 
Sendo tratada a persona e a mente,
Nisto a todos ser o prelúdio, 
A lhe dar trato tão coerente. 

domingo, 7 de outubro de 2018

Guerra de Azanulbizar.


Tudo começou aos anões a fugir por dragão,
Talvez iniciada por ambos ter ganância,
Por ouro maldito se iniciou a grande destruição,
Enchendo aos filhos de Aule o ser arrogância,

Tanta ira e vergonha se abateu a casa de Durin,
Envolvidos numa impetuosa do coração loucura,
Que se poderia se assemelhar ao intento de Turin,
De seus inimigos os exterminar lhes ser a cura,

Numa violência e ódio imaginável guerrearam,
Nada agradável se foi a ninguém esta batalha,
Com tudo de seu poder contra orc se armaram,
Se provar a morte aos montes do golpe a malha,

Que não se ficou registrado por história de Eldar,
Embora por alto se saiba e de algo foi o oculto,
Pois de sua moral seria a elfos difícil a se lidar,
Não é de lidar com facilidade de Khazad tumulto,

Pois dos Sete Pais os filhos são muito poderosos,
Da força e do intento de Aule os são formados,
Tendo em si mesmo a força a serem orgulhosos,
Que da própria rocha por Mahal foram animados.

sexta-feira, 5 de outubro de 2018

Sentir Vazio.

O suar de um corpo quente,
Entre lábio e língua esperta,
Carinho sobre corpo pendente,
Dor e prazer na sua descoberta,

Olhar os olhos tão brilhantes,
Envolvidos num nevoeiro,
Nervoso e desejoso o infante,
Meu medo disto ser traiçoeiro,

Estou perdido na tentação,
Carregar dentro tanto peso,
Sentir do corpo a contração,
Apesar nisto estar indefeso,

Tão forte e tão frágil,
Eu ser emoção a habitação,
Tendo máquina tão ágil,
De tanto o ser a locação,

Do movimento rápido,
Sentir se exaurir a mente,
Na noção própria rompido,
Vulcão a ser tão piamente,

Lentidão no cansaço,
Do músculo a exigência,
Descobrir não ser aço,
Se desfrutar da carência,

Cuidado a moça,
Deste ser tanto,
Que vem a cobiça,
Do máximo portanto,

Não se fantasiar a mentira,
Criar expectativa só ilude,
Que o escuro retira,
Pois tenho pouca virtude,

Portamos todos a incerteza,
Esta que impregna a juventude.
Se cobrar a algo é dureza,
Temos nada que se alude.

quarta-feira, 3 de outubro de 2018

Culto ao Deus Marcial.

Por ti ergo a espada,
Vontade penetrante e impetuosa,
De mim a morte será entrada,
A vício se render a coisa virtuosa,

Oh Grande Gladiador! Me conceda tua Força!
Tão Majestoso Guerreiro! O mais Sábio estrategista!
Quero Trucidar o mal e a indisciplina na alma!

A minha alma deseja do mal a morte,
Irei matar hoje minha vontade mortal,
Violência contra vício a empregar sorte,
Pois esta Guerra é a coisa mais moral,

Tão interna que é mais funda que a alma,
Com a excelência da força o golpe certeiro,
Como a espada que habita minha palma,
Tanto que é de tremer o corpo inteiro,

Destruir o minotauro interno,
De todos os defeitos os exércitos,
Lhes abalar como o inverno,
Pelo olhar a guerra a olhos explícitos,

A me envelhecer o pensamento,
Soberano a me exigir ao máximo,
Da virtude o pleno treinamento,
A empenhar de modo bravíssimo,

Impetuoso a destrutivo a simplório,
Tornar-se respeito pelos deuses,
Ter ato no mundo tão notório,
Ensinamentos a atos tão corteses,

Ser então um ser tão solar,
Que irradie com força as virtudes,
Que todos percebam ao olhar,
Tanto a ensinar a mínimas atitudes. 

Ir a Ver o Hierofante.

Irei ver o sábio com cuidado,
Pois sua fala me é prestigiosa,
Sobre o segredo do circuncidado,
Segredo que há a coisa religiosa,

Prestando a plena atenção,
Pois ele elucida o detalhe muito,
Me sendo a apresentação,
Aparecendo o ocultado ser intuito,

Me educa na ciência visível,
Tantos pensamentos a significados,
Mostrando em mim o indivisível,
De tudo que se aparenta a retratados,

Elementos dos dois mundos,
Os internos a externos a história,
Múltiplos a serem tão profundos,
Os desmascarados a viver na memória,

O saber dos tantos ancestrais,
Vozes que ecoam até agora,
Saber dos iniciados em espirais,
Se revelam a preparados na hora,

E é a este que lhe fala,
A possuir tal explicação,
Saber que ignorar cala,
Sendo no rosto a revelação,

Por isto prestar atenção ao olhar,
Devido a cauteloso cuidado ambíguo,
Intenção a conhecimento prestar,
Sábio a criterioso o enxáguo.

Novamente Se Erguer.

Após o cruel golpe,
Que mutila o coração,
Fazendo ação torpe,
Da virtude a ocultação,

Desejo enfim ressuscitar,
Majestosidade Humana,
Perdido elo a explicitar,
Que se torna tão profana,

Embora esteja caído,
Por violência interna,
Significado tão detraído,
Sem luz a ver externa,

Me sinto o neófito,
Descobrir a origem,
Maravilha do rito,
Excelência que exigem,

A virtude a irradiar,
De tantos se abster,
Capacidade a afiar,
Disciplina a deter,

Moralidade a embriagar,
Que vigia a mentalidade,
Monstruosidade indagar,
Se purificar a prioridade,

Ser enfim o diplomata,
Do pleno moral ao animal,
Consciência viva a automata,
Traço divino ao tão mortal,

Quero queimar este ser,
Meu ser tão maligno,
Apego a figura a morrer,
Me remover do signo. 

segunda-feira, 1 de outubro de 2018

A Arte de Amar.

I.

Quero ser o mestre desta arte,
Poder estimular o que presta,
Embora do individuo seja parte, 
Me proporcionar fruto disso resta,

Sejam nas amadas que observo,
Como a cultivar as mais belas flores,
Cuidado impar que lhe reservo,
Desejando lhe privar então das dores,

Do mais humano que o celebre,
Desta que se tem tanto receio,
Este cuidado que arde igual febre,
E poucos que carregam anseio,

Quero novamente o dizer,
Possuir o tão então discernível,
Aquilo que desejo responder,
Algo que seja assim tão visível,

Ter o tão amável cuidado,
Como o corpo de mãe o descanso,
Incentivo de pai dom trabalhado,
A se cuidar o coração manso,

Se tornar então o humano disciplinado,
Que embora não acredite não o ofenda,
Difícil assim não ter o coração treinado,
Que domar o próprio animal se entenda,

É este que é grandioso,
Embora na história é fantasma,
Possui coração habilidoso,
Assegurado por nítido quiliasma, 

Pois é semelhante ao herói,
Que não lida com o monstro,
Semelhante caso o anti-herói,
Da virtude excelente ser o astro. 

II.

Se descer as profundezas suas, 
Da dor e prazer as conhecidas faces,
Encarar suas próprias criaturas,
Perceber de seus dizeres as nuances,

Como o então político quiser,
Favorecendo o ego assim,
Corrompendo o todo do ser,
A distorcer o fateusim,

A tendência nítida de Euclides,
Entendendo cálculos diofantinos, 
A ter assim como verdade égide, 
Os pensamentos mais repentinos, 

Como o assim terno pitagórico,
Se descobrir amante da górgona,
Responder de modo categórico,
Qualidade a defeito ser isógona,

Sempre refazer a individuação,
Reinventar o próprio líbido, 
Do ser Humano a atuação, 
No melhor ser então exibido,

Guerrear a natureza finita,
Dual prostração a sepulcro,
Contra a que vícia ser infinita,
Dos sabores a dores como velcro.