Tenho o próprio pensamento revertido,
Cansado da própria linguagem a possuir,
De minha própria filosofia sou convertido,
Impregnado a fazer o significado a intuir,
Significante a se carregar o peso simbólico,
Destroçado como a linguagem,
De consciência sóbria a destruir como alcoólico,
A ser visto como triagem,
Assessorado pelo ser mítico,
Tendo que possuir o ego frágil,
Ao tom de múltiplo político,
Podridão a impregnar tão ágil,
Emboscado pela final morte,
Nunca da face o revelado,
De suas virtudes ter o porte,
De si o mesmo vetado,
Minha palavra a nunca entender,
Nem eu mesmo entendo a palavra,
Pois aquele terá que me conhecer,
Me pergunto que você assim lavra?,
Por vezes crítico tão fortemente,
Percebi como do verso é confuso,
A ser elogiado como daquilo amante,
O entendimento subjetivo é difuso,
Me perturba da crença contrário ser acolhido,
Aquilo que com loucura eu assim reprovo,
Como defensor de qualquer tom o atribuído,
A então buscar ao pensamento o que inovo.
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