I.
Poder estimular o que presta,
Embora do individuo seja parte,
Me proporcionar fruto disso resta,
Sejam nas amadas que observo,
Como a cultivar as mais belas flores,
Cuidado impar que lhe reservo,
Desejando lhe privar então das dores,
Do mais humano que o celebre,
Desta que se tem tanto receio,
Este cuidado que arde igual febre,
E poucos que carregam anseio,
Quero novamente o dizer,
Possuir o tão então discernível,
Aquilo que desejo responder,
Algo que seja assim tão visível,
Ter o tão amável cuidado,
Como o corpo de mãe o descanso,
Incentivo de pai dom trabalhado,
A se cuidar o coração manso,
Se tornar então o humano disciplinado,
Que embora não acredite não o ofenda,
Difícil assim não ter o coração treinado,
Que domar o próprio animal se entenda,
É este que é grandioso,
Embora na história é fantasma,
Possui coração habilidoso,
Assegurado por nítido quiliasma,
Pois é semelhante ao herói,
Que não lida com o monstro,
Semelhante caso o anti-herói,
Da virtude excelente ser o astro.
II.
Se descer as profundezas suas,
Da dor e prazer as conhecidas faces,
Encarar suas próprias criaturas,
Perceber de seus dizeres as nuances,
Como o então político quiser,
Favorecendo o ego assim,
Corrompendo o todo do ser,
A distorcer o fateusim,
A tendência nítida de Euclides,
Entendendo cálculos diofantinos,
A ter assim como verdade égide,
Os pensamentos mais repentinos,
Como o assim terno pitagórico,
Se descobrir amante da górgona,
Responder de modo categórico,
Qualidade a defeito ser isógona,
Sempre refazer a individuação,
Reinventar o próprio líbido,
Do ser Humano a atuação,
No melhor ser então exibido,
Guerrear a natureza finita,
Dual prostração a sepulcro,
Contra a que vícia ser infinita,
Dos sabores a dores como velcro.
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