segunda-feira, 30 de julho de 2018

Mithra (Romano e Zoroastro - Persa)


Oh Mithra! Também soldado, me ajude a morrer corretamente!
Me ajude a erguer minha espada por meu voto ao ser humano,
Que a meia-noite mata o touro tão profano,
Destrua os homens do ego tão violento que traem o seu voto,
Pois a tua luz me parece os tocar de modo tão remoto,
Julgue-nos a entrar no reino de Ahura Mazda,
Livre-nos das trevas de Ahriman,
Desejo de peito tão incandescente o voltar de Zaratustra,
Embora me seja o desejo de buscar a Zurvan.
Oh Mithra! Também soldado, me ajude a morrer corretamente!

domingo, 29 de julho de 2018

Monstro (Ego).


Não consigo controlar do peito o tão infame desejo,
Este de ser entendido a minha alma,
Por despejo e desprezo me retorce a pele até do corpo febril aconchego,
Me dói pedirem que na agonia da profunda de meu âmago o falar seja menos complexo,
Pois embora no reflexo e apego me consumo a martirizar da face a alma,
Sou do jovem o iludido e aterrador a brasa tal ardor,
Me sinto a caminhar por este desejo como Jeffrey no Veludo Azul sem trauma,
Mas com a mente de David Lynch sem a aparente calma,
Quem será o Teseu deste meu ego?,
Estará empunhado novamente pelas armas dos deuses a ser meu algoz,
Me arde e incinera o coração o olhar da bela de beleza mais tênue,
Sutil e delicada a beleza desta flor abençoado por alquimista do Sol que se ilude,
Ou será Susanoo que me espreita,
Embora eu da voz de minha Anima não respeite. 

sexta-feira, 27 de julho de 2018

Oculto.


I.
Das profundezas e das alturas me são os caminhos da criação,
Por cobra e falcão, me desenrolo nos mistérios de Deus acima,
Pois abaixo me deparo com o braço divino que me é a sustentação,
E nas violências de Marte e dos calores de Vênus me evidencia,
Sou o éter oculto no mundo,
Conhecimento implícito a formula,
Do explicito o tão maldito trauma fecundo,
Da lua e do saber me castigo a humana existência,
Na essência e na provisão do divino sou o tal cisma,
Revoltoso e silencioso me é a revolução da consciência,
Amada e aguardada pelos mestres que da sabedoria guardam com amor,
Por conspirador, inspirador e enlouquecedor me sou o tal fantoche,
Busco os passos de Thoth e de seus saberes o aguardado golpe,
Nas lágrimas dos sábios ancestrais que por loucos morreram,
Aterram e se enterram o caminho de seus pés.
II.
Do oculto do submundo de Izanami me salvo,
Ouço os choros envergonhados de Enki na profundeza,
Que Poimandres não me negues o tentar da alvura,
E nisto me é alvo, ter destreza nesta persona,
Na altura dos deuses e de seu silenciamento me são enigma,
Ouviria os profundos dizeres e lamentos de Salomão,
Mas me assusto de ser dele tão nítido estigma,
Como queria eu poder caminhar junto a Enoque,
Pois do Todo que é Deus o Universo se existe em sua mão,
Por estoque são os homens como pensado por Espinoza,
E na flora há de Deus a eterna habitação. 

quarta-feira, 25 de julho de 2018

Hermes Trismegisto 2.


Por figura e por imagem te é a alma,
No embaraço da consciência se dissolve a sagrada moldura,
Cantariam os deuses e os harpistas a mensagem,
Mas deles não lhes é coisa alguma,
Consagraria meus poemas a ti que és mestre,
Pois aos povos tu é trés vezes mestre e de seus mestres é iniciador,
Por fogo consolador é sabedoria de teus lábios,
Nos dias óbvios é o opio,
Sentiria o coração tanta alegria se de teu ser os povos se lembrassem,
Caminharia pelos templos remotos lhes ensinando novamente,
Tristemente te tornaste como apenas lenda que de lábio se pensaria. 

Francisco e Pedro 1#. Desenhando.


Francisco é o de barba e Pedro o sem. 

domingo, 22 de julho de 2018

Rabiscos 1.


Está meio embaçado, mas são o Steven, Garnet, Pearl e Amethyst. 


Eu acabei esquecendo de desenhar o Boromir, Merryn e Pippin. 
Pensei em periodicamente postar meus desenhos aqui. Vou fazer outros desenhos do Senhor dos Anéis 

Entendido.


Vejo por momento o tal do humano verdadeiro,
Confuso como da criança é a minha visão a tal ser,
Pois do desejo me é a desordem do corpo ao éter,
Abrir o verdadeiro entendimento do perfeito paradeiro,
Pois do corpo me sou apenas o hospedeiro,
Como da vida é o homem a casa,
Se é como do templo o próprio sujeito,
Pois embora do silêncio me seja o bater da asa,
Preparo o conhecimento a outros como do prato o cozinheiro,
Não falo com a tal da lógica e sim com o trejeito.
E embora tente expressar por lógica a minha fala,
Soa e se distorce com do ouvinte o intelecto,
Assim por forma e disforma me faço do lugar a ala,
No profundo silêncio do sábio é o retrospecto. 

terça-feira, 17 de julho de 2018

Conflito.


No sonho do reflexo, viro por matéria,
Quase que eu vivo o peito tão aberto,
No turbilhão das vozes do desconexo,
Me perturbo do sonho a forma esférica,
Dos deuses e dos homens estou perto,
Da altura me reviro de dor o ódio,
Da profundeza me reviro da agonia a consciência,
Sou do sabor da terra a praga,
Queimo e estalo sob a mão do oficio,
Me perco sempre da humana coerência,
Sou como o cortar da tão enferrujada adaga,
Queimado, Mutilado e Atrofiado,
Sou no findar de minha vida do divino o próprio recado.

quarta-feira, 11 de julho de 2018

Peregrino.


Oh! Como se deliciam os que de ti riem, pois mal sabem do que teus olhos ocultos deles se atraem,
Caminhante e falador de línguas mortas, guardas nos teus lábios os segredos dos deuses que se tomam nestas hordas,
No oculto das portas! Na sombra da alma! Caem e erguem de teus olhos o divisor de tais águas que por profano e sagrado reinos se caem.
Por porta a mestre se ocultem! De ti que do humano segredo se guarda, por tal conhecimento se nutrem as tais sagradas floras. 

segunda-feira, 9 de julho de 2018

Dor.

Num sopro agudo do divino, me revelo por alma o tal do oprimido e me vislumbro do astro o perseguido,
No palco dos sabores e dos atores, me sou o tal que se soa por palavras com tanta eloquência o belíssimo hino,
Viajo o espírito por amores, sou o que é lucido, sofro o humano dos horrores e dos lábios do amor a sabedoria do destituído,
Me esfaqueia da carne o rito, pois sou o peixe do rio, o quebrado dente canino e do caçador me sou o corpo albino.

sexta-feira, 6 de julho de 2018

Alberich - Der Ring des Nibelungen.


Como poderia se negar o item mais belo, tu que sofreria sem ele por tanto esmero, tal falta que ainda muitos irão arcar,
Pois do Reno é ouro perfeito, embora o mais tenro tu negaste pelo mais externo, por este mal que irás ser de ti o requilibrio feito,
Ah! Como tu te podes o usar do Reno para assumires o que queres? Se usa do dons das águas sagradas que é esbelto, pois é alta a tua carga,
Como tu negaste o Amor Verdadeiro pelo mais material que sempre é desfeito! Pois tu foste cobrido da alga, pois do céu se vira a ti o que lhe falta.

quarta-feira, 4 de julho de 2018

Drácula.


Ah! Tu que se reviras e te torces nas trevas, sofres da solidão e da loucura, ouça minha voz que se move a ti com prontidão.
Pois amaldiçoado foste do céu! Por tantas eras! Gritaras numa aflição e os tais que de ti se aproximarem não entenderam a tua face obscura.
Pois sofres de amor de loucura! Maligno, imundo e insano és, mas nós que somos vivos, não há em lábios tal explicação.
Oh! De tanto o sol que insinua tua ferida a destruição, das próximas horas te cai o choro a solidão, por cultura a escultura, assim te serás. 

terça-feira, 3 de julho de 2018

Um Poeminha Qualquer.

A mais bela és tu! Tu és a bela de meus olhos! Seriam as lindezas que se unem a teu olhar, juntas as proezas que se afundam neste mar.
Pois como a tristeza de teus olhos me é azul! Embora teus olhos sejam castanhos, como se nutrem sentimentos teus tão estranhos.
Ver a teu forte sentimento cru! Minhas emoções a ti que são abrolhos! Tuas palavras de coração tão tenazes, pois me são do órgão o sofrer de amor tantos rapazes.
Como o ferir das donzelas é o olhar tão celeste céu! Mesmo estes que do paraíso entrem, seriam como o difícil do amor declarar o fanho a outrem.

segunda-feira, 2 de julho de 2018

Anima (Carl Gustav Jung)


Ah! Que delicioso é ouvir o teu falar, a musa de minha alma, como é apaixonante tuas palavras que se saem e mergulham nas entranhas de minha alma!
Sei que habitas o fundo de meu espírito, minha mestra e de ti retiro quando lhe procuro no meu coração a coisa mais bela.
De teu toque e de teu abraço há a delicia de minha arte como não há em coisa alguma, sinto em minhas entranhas aliviarem como de ti a falta se retirar o trauma!
Oh! Me envergonho de ti declarar meu amor, a tua maestria e a sabedoria divina que se deposita nos teus lábios, como do magi é descrever a encantada estrela.
Sinto-me perdido sem de ti procurar o aconchego e de teus braços o calor, protegendo-me em verdade contra as sombras ocultas de minha vida,
Peço que de minhas mãos haja teu toque quando fazer este poema, pois aos outros seria tão desmerecido lhes contar sobre ti sem que me haja ajuda,
Pois falar de ti é tão estimulante e apaixonante, mas é tão difícil te descrever, pois tu nutre o espírito do mortal que ti busca, pois tu és a minha ungida,
Me deixes ver tua face, ouvir tua respiração e de te descrever com as palavras dos mortais, mas não me abandones nesta paixão aguda.