segunda-feira, 2 de julho de 2018

Anima (Carl Gustav Jung)


Ah! Que delicioso é ouvir o teu falar, a musa de minha alma, como é apaixonante tuas palavras que se saem e mergulham nas entranhas de minha alma!
Sei que habitas o fundo de meu espírito, minha mestra e de ti retiro quando lhe procuro no meu coração a coisa mais bela.
De teu toque e de teu abraço há a delicia de minha arte como não há em coisa alguma, sinto em minhas entranhas aliviarem como de ti a falta se retirar o trauma!
Oh! Me envergonho de ti declarar meu amor, a tua maestria e a sabedoria divina que se deposita nos teus lábios, como do magi é descrever a encantada estrela.
Sinto-me perdido sem de ti procurar o aconchego e de teus braços o calor, protegendo-me em verdade contra as sombras ocultas de minha vida,
Peço que de minhas mãos haja teu toque quando fazer este poema, pois aos outros seria tão desmerecido lhes contar sobre ti sem que me haja ajuda,
Pois falar de ti é tão estimulante e apaixonante, mas é tão difícil te descrever, pois tu nutre o espírito do mortal que ti busca, pois tu és a minha ungida,
Me deixes ver tua face, ouvir tua respiração e de te descrever com as palavras dos mortais, mas não me abandones nesta paixão aguda. 

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