quarta-feira, 4 de julho de 2018

Drácula.


Ah! Tu que se reviras e te torces nas trevas, sofres da solidão e da loucura, ouça minha voz que se move a ti com prontidão.
Pois amaldiçoado foste do céu! Por tantas eras! Gritaras numa aflição e os tais que de ti se aproximarem não entenderam a tua face obscura.
Pois sofres de amor de loucura! Maligno, imundo e insano és, mas nós que somos vivos, não há em lábios tal explicação.
Oh! De tanto o sol que insinua tua ferida a destruição, das próximas horas te cai o choro a solidão, por cultura a escultura, assim te serás. 

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