quinta-feira, 18 de outubro de 2018

Esforço a Excelência.

Eu sempre me reviro,
Nessa agonia violenta,
A plenitude que miro,
Agir a atitude sangrenta,

Necessidade de se ter saúde,
De Heráclito a ter dialética,
Asclépio que se ao mesmo alude,
De Hércules se ter a estética,

Não importa o quanto eu corra,
De meu eu não consigo vitória,
Nem o quanto meu corpo sofra,
Sempre ás vezes desvio trajetória,

Me percebo por mim derrotado,
Quero negar tanto este animal,
Como a um rei a ser tão destronado,
Sacrifício este no altar de Tao,

Oh! Como Robespierre iludido,
Negar do humano a corrupção,
Que em sua alma já está introduzido,
Veio assim a maldita locução,

A ser como Burke tão cético,
Da boa vontade de Kant atraído,
Desejar a mim ser médico,
Por Hobbes eu sou convencido,

Como Dom Pedro Primeiro dividido,
Entre o que me é desejo e dever,
Como a Bonifácio ser decidido,
De Leopoldina do sentimento doer,

De meu coração se pese de Ma'at a pena,
A Quetzalcoati a ir ao submundo,
De Aquiles gritar Ares a cena,
A Platão se ter visão de mundo. 

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