Ouço por tantas vozes o néscio,
Que somente pranteiam solidão,
Da maldade e deturpação o oficio,
Sendo os próprios a si ocupação,
Destruindo a si próprios,
Envoltos em paixões,
Tão ligados aos impios,
Amarrados por conexões,
Fiéis aos monstros dos mesmos,
Mergulhados nos labores do desejo,
Falando por lábios muito enfermos,
Queimando a carvão por despejo,
Juram das maravilhas o céu,
Palavras doces como delicado beijo,
Mas fazendo a todos por réu,
Por algo verdadeiro sempre exijo,
Choroso é o seu labor,
De seu coração a consumação,
Tendo apenas o ardor,
Sendo plena corrupção.
Que somente pranteiam solidão,
Da maldade e deturpação o oficio,
Sendo os próprios a si ocupação,
Destruindo a si próprios,
Envoltos em paixões,
Tão ligados aos impios,
Amarrados por conexões,
Fiéis aos monstros dos mesmos,
Mergulhados nos labores do desejo,
Falando por lábios muito enfermos,
Queimando a carvão por despejo,
Juram das maravilhas o céu,
Palavras doces como delicado beijo,
Mas fazendo a todos por réu,
Por algo verdadeiro sempre exijo,
Choroso é o seu labor,
De seu coração a consumação,
Tendo apenas o ardor,
Sendo plena corrupção.
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