É verdade que coloco meu sentimento,
Buscando na palavra o entorpecido,
Que está preso ao mero momento,
Não semelhante ao que me dedico,
Me envergonho de escrever tão mal,
Tapando as feridas de meu coração,
Embriagado de tufão sentimental,
Assumido de imensa deturpação,
Cansadas palavras do eu,
Vazias e cheias de significado,
Buscando sempre o que já cedeu,
Nem de tudo já tenha praticado,
Falando intrigado e relacionando,
Do mero abstrato ao saturado sonho,
Tendo o simbólico ao metódico ecoando,
Retorcendo e se revirando ao ganho,
Tão complicado e ínfimo pavio,
A voz anasalada a horrível grito,
Como ergue das velas o navio,
Da tempestade o mais perito,
Mergulhado nestas profundas águas,
Olhando a luz a descer a ti,
Por esta alma que se deságua,
Que nos olhos a vejo partir,
Novamente se renascer Dela,
Encantada que abençoa meu verso,
Palavra que sempre vela,
Dando o significado diverso,
Nas mãos que tocam esta arte,
Como o toque delicado o corpo da Musa,
Procurando o belo nela por parte,
Beijo carinhoso que toca quem usa,
Tantas voltas ao único caminho,
Se cedendo ao mero capricho,
Muitos que com Ela não tem carinho,
Sofrem de serem o entupido lixo,
Pendulando a palavra aguda a grave,
Se retorcendo e desfazendo o detalhe,
Dos poucos que foram ao desbrave,
Com cuidado fazendo o entalhe,
Torne-me da Musa o pontífice,
De reverberar os múltiplos sentidos,
Da mesma palavra o artífice,
Tanto a ser no dito contido,
Quero falar a língua divina,
Para conseguir falar com tua alma,
Não sendo da morada a doutrina,
Com que o ouvido se acostuma.
Buscando na palavra o entorpecido,
Que está preso ao mero momento,
Não semelhante ao que me dedico,
Me envergonho de escrever tão mal,
Tapando as feridas de meu coração,
Embriagado de tufão sentimental,
Assumido de imensa deturpação,
Cansadas palavras do eu,
Vazias e cheias de significado,
Buscando sempre o que já cedeu,
Nem de tudo já tenha praticado,
Falando intrigado e relacionando,
Do mero abstrato ao saturado sonho,
Tendo o simbólico ao metódico ecoando,
Retorcendo e se revirando ao ganho,
Tão complicado e ínfimo pavio,
A voz anasalada a horrível grito,
Como ergue das velas o navio,
Da tempestade o mais perito,
Mergulhado nestas profundas águas,
Olhando a luz a descer a ti,
Por esta alma que se deságua,
Que nos olhos a vejo partir,
Novamente se renascer Dela,
Encantada que abençoa meu verso,
Palavra que sempre vela,
Dando o significado diverso,
Nas mãos que tocam esta arte,
Como o toque delicado o corpo da Musa,
Procurando o belo nela por parte,
Beijo carinhoso que toca quem usa,
Tantas voltas ao único caminho,
Se cedendo ao mero capricho,
Muitos que com Ela não tem carinho,
Sofrem de serem o entupido lixo,
Pendulando a palavra aguda a grave,
Se retorcendo e desfazendo o detalhe,
Dos poucos que foram ao desbrave,
Com cuidado fazendo o entalhe,
Torne-me da Musa o pontífice,
De reverberar os múltiplos sentidos,
Da mesma palavra o artífice,
Tanto a ser no dito contido,
Quero falar a língua divina,
Para conseguir falar com tua alma,
Não sendo da morada a doutrina,
Com que o ouvido se acostuma.
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