sábado, 1 de setembro de 2018

Pelo que erguerei minha espada?

Pelo que irei me candidatar?,
Ergo por esta mão que perfura,
Por homem que é fácil tramar?,
Ou por esta simplória criatura?,

Malditos são os tão insanos,
Que por ídolo ridículo destroem,
Não sendo além de profanos,
Do ser mais humano eles corroem,

Engana-se o que pensa deste tempo,
Pois substancialmente nada mudou,
Falando do que este século enfrento,
Escolhem o tolo que do pranto ecoou,

Figura a moldura de tanta belezura,
Já se foram os dias tão inocentes,
Mas que não tem verdade coisa alguma,
Não sendo nós os mais coerentes,

Cansado deste escudo pesado,
Deste elmo tão espatifado,
Do meu corpo a correr tão molhado,
No olhar o ser tão atribulado,

Esta armadura tão perfurada,
Do vigor se exceder quando preciso,
De escorrer o sangue pele cortada,
Mas continuarei a viver tão indeciso?,

Novamente perguntarei,
Quem me responderá?,
Me sacrificar por ti irei?,
Ou por aquele que odiará?,

Quero me sacrificar pelo ser humano,
É a única coisa que me candidato,
Me entregar no altar por mais brando,
Tornar-me símbolo por este forte ato.

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