Oh tu que se enforcou no carvalho sagrado,
Teu choro e o teu sangue escorrer ninguém percebeu,
Ninguém entenderia tua dor e teu propósito tão elevado,
Mesmo assim tu não esmoreceu.
Poucos se sabe das tuas noites no seio da morte,
O que fora buscar nas trevas de tua alma divina?,
Mesmo que se viva muito não teria a tua sorte,
Se teu sacrificio por outros fosse a plena ruína.
E quem como tu por amor do saber se sacrifcaria tanto?,
O que pensaram os que viram a teu corpo pendurado?,
Se queixaram de ver o teu morrer de infarto?,
Enojaram-se de teu olho arrancado?.
Pois de tua lança em seu peito sangue escorreu,
A loucura e violência de teu esforço não se entende,
O mundo se mudou pelo o que a ti ocorreu,
Agora de tua história ainda se crer depende.
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