Oh Amadas musas que se encaminham nas belezas,
Tão agudas e gloriosas tuas vozes que me enchem de fulgor o âmago,
Não me deixes a cantar sozinho neste mundo sem tuas proezas,
De tuas bocas tão divinas me erguem a alma o fogo.
Te direi oh minhas amadas que se distanciam dos profanos,
Que os sabores de teus saberes me são o mel,
Pois os que vivem sem teus amores são insanos,
Como a habeis ouvires é o prata e o cinzel.
E a vós entregarei a minha devoção,
Mesmo que não me levem ao Monte Parnaso,
Pois não me é desejado a Apolo a aparição,
Somente a Calíope que tão desejo afago.
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