domingo, 17 de junho de 2018

Máscara.

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Oh minha alma que se desnuda diante de meu espírito, sinto-me conflituoso e sentindo a carne da vida se desmantelando pela verdade, 
Quantas vezes mais me perguntarias a mim mesmo se continuarias a ser humano ou aparentar humano, por quantas luas me arderiam esta chama?,
Queimariam-se os meus dias tão agudos da potente consciência até me tornares uma chama nesta por tão escura envolta brasa, será assim a sinceridade?,
E seria tão conflituoso o sutil se harmonizar com o denso, flutuando e fluindo pelas formas deste corpo tão simplória alma?.
Me cansaria os olhos a mente se ferir a essência pela forma e da forma se esquecer da essência, 
Quantas mais perguntas significativas e de profunda visão seriam necessárias a única resposta, pois estou sedento como da alma o perfeito coração,
As palavras de tão difícil pensamento e de sentimento que são a verdade implícita que se explicita por meio dos simbolos, me são por momento a melhor lampada a tal ciência,
Não falo o que se existe por tão minuscula lógica, por conceito me expresso a alma de tão confusa e sutil a palavra que a mente é profunda como a plena da luz observação. 

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