quinta-feira, 14 de junho de 2018

Hermes.


Seria alegria a minha alma te ver algum momento,
Pois das alturas e das profundezas tu te moves a falar, 
Usaria para ver teu rosto e ouvir tuas palavras a vida como investimento,
Pois a nós mortais a tua voz é o mais ambíguo pilar o revelar. 
Tantos de ti buscam compreender a teu caduceu e agora este limiar,
Pois das serpentes que se enrolam nesta coluna há o despertar,
Mas enquanto os homens não se deixam a acordar teremos este luar,
E continuaremos sofrendo deste amarguroso vinho que por loucura é o privar. 
Pois das alturas fomos repreendidos até este mundo sem a sagrada luz,
Que pouco a pouco é mantida de século em século por avançados discípulos,
Nos queixaremos em multidão dos males que agora os céus nos conduz?,
Se entregaremos ao horror de ver a nossa verdadeira face sem empecilhos?.
Pois direi a ti que busquei os mestres, mas que a eles não estava pronto,
Isto porque tua voz se mantém oculta por minha face no revelado,
Tu me mostras aquele que por infinitas vezes é o segredo do mais profundo oculto,
Me revelaria por teus átrios que este que não tem face se mantém em mim abrigado.

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