quinta-feira, 14 de junho de 2018

Afrodite.


Oh, minha donzela que carrega tal amor,
Pois a tua paixão aos profanos é loucura e a mim é mais que a doçura,
Como poderei passar meus dias sem de teu corpo o calor, 
Nas profundezas de teu ventre que se encontra a delícia.
Tu és aquela que viera de mar tão espumoso,
De tua concha que se sai tal perola,
Os que te traem encontram fim tão rigoroso,
E os que são maus não se chegam a tua orla. 
Pois de ti que se gera o maior desejo,
De teu amor tão sublime os ferozes se acalmam,
Nem em toda minha vida poderia te dar digno cortejo,
E os que ainda não viram a tua face te amam. 

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