quinta-feira, 14 de junho de 2018

Hamlet.


Saberias a mente dos distraídos se perceberem que o significado e proposito lhes são tão vazios quanto a forma e substância aos teus olhos?,
Insanos são os que como Polônio que se vivem seguindo ao que deveriam ser e não são o que realmente são, pois pela realidade seriam atormentados,
E descobririam no findar de seus dias que nunca por segundo algum viram a própria face o espírito, mas da alma se partiram com prazer os ossos, 
Escravizam, humilham, mutilam, despedaçam e violentam a suas próprias almas com suas duais fantasias que lhes fermentam como vinho os egos entorpecidos.
Oh quem conseguiria ser realmente lúcido e prudente neste mundo adormecido por tão imensos idolos e alegorias do músculo que enterram os humanos nos corpos de cadáver, 
Pois hoje da sabedoria da loucura é o disfarce e do amor é da morte a imagem, quem nestes dias tão malucos e entorpecidos conseguiriam entender o que digo?,
Me deixes a caminhar na dinamarca junto contigo Hamlet, pois de tua profunda lucidez eu me seria compreendido até cumprir o humano dever,
Pois o que enxergo na face do humano é vicio, loucura e alienação até do espírito a solução, pois nunca se fazem a tua pergunta e por isto da lucidez os são indigno.  

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