Quem entenderia a ti oh grande iniciador de todo o mundo?,
Pois de tua vontade e descontrole se desenvolvem os intentos secretos de Eru a existir,
E de teus tortuosos intentos e planos se sofrem o mundo e se embelezam nos mistérios melancólicos dos atanis do sagrado,
Queixarias os rios e se avolumariam as terras sob teu intento até que tu as dobre a inexistir.
Mas tu também como Aule és movido a criar e a construir, mas com teu orgulho e violência és conflituoso,
Como Yavanna és gerador de formas e seres, mas os deforma até que estes sejam projeções de teu ser,
E como Varda és poderoso com teu pensamento, embora lhe seja o pensamento dissonante com a realidade e tuas palavras sejam de argiloso,
Pois como Manwe que compreendes as sutilezas da realidade e Ulmo que se entende as profundezas, tu és o atento até o fim perceber.
Pois dos Noldor lhe veio a maior vitoria e deste mesmo te vieram as maiores vergonhas,
Só Mandos e Vaire se sabem dos caminhos e das palavras tortuosas que tu tomaste por ação,
E agora teu trono é ocupado por teu mais ardente admirador ao qual se usa de teu legado para as próprias façanhas,
Mas tu oh que és mártir de ti mesmo, envenenou e embebedou a toda Arda com sua maldição.
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