sexta-feira, 4 de janeiro de 2019

Meditações 1.


I.
Que no silêncio, encontre-se em meio aos pensamentos, a virtude necessária para através de um silêncio completo, restaurar-se em mente e coração, como assim acontecem aos que padecem no coração. Pois, observe que sempre, conseguem pesar as coisas que importam aqueles que estão olhando para a morte, esta senhora mostra o que realmente vale, se estar cheio de coisas ou pessoas, mas reflita que é melhor, estar presente que entorpecido com a alegria em comunhão.
Pois a mente e o coração, unem-se, como se os céus e a terra, tornam-se um corpo único, frutífero e magnífico, isto é o que existe-se, quando está acompanhado de si mesmo, estando presente em sua própria vida. Conforme o entender e a compreensão, advindos de um silêncio profundo, soem aos seus ouvidos, enxergará que o ruído não afetará o interno, pois as águas a caírem do céu interno, não possuem mais trovões. Erguem-se as marés, subindo a abalarem e a afundarem a todas as coisas, também secasse até não possuir vida de peixe algum ou criatura, mas como as águas, avolumam-se num canto e evaporam-se num outro.
Ao acordar, encontrará aquele que mais o prejudicou, ele se levantara contigo, olhará pelos teus olhos, respirará por teus pulmões e passará junto a ti por toda a vida, mas ao redor de teu inimigo, encontrará tantos, bondosos e malignos. Verá ingratos, brutos, insanos, maliciosos, sedutores ao mal e de toda a sorte, não se enfureça, pois tu a alguém fora, corrompendo-o também, mas próximos também estarão gratos, gentis, sábios, bondosos, inspiradores e também de toda sorte, a isto pode alegrar-se, pois também alguém fora, convertendo ao bem. Agora entenda que os deuses agem no mundo por teu corpo, tanto os demônios como os anjos, de tua carne eles tomam forma, manifestando-se, pois tu também és pontífice, mas tu escolhes por tua razão quem dará voz, tudo preocupa-se com tua intenção.
Pois a mente quando embriaga-se das chamas e também das ondas a existirem no coração, corrompe-se a mente assim ao corpo padecer, pois encontrar o próprio valor de si mesmo, em exatidão é tão difícil quanto a um qualquer olhar a uma joia; tentando encontrar em sua imaginação um valor adequado, onde tantos elevam além do necessário e outros tantos diminuem além do preciso, onde todos sofrem por verem-se errado. Mas encontrar esta perícia, este conhecimento tão maravilhoso, existe apenas no equilíbrio da mente e coração, onde este olhar avalia em virtude pela luz que busca-se o autoconhecimento, dando o valor certo que alegra coração e também é justo a mente. 

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