Vejo a sábia donzela,
Que se delicia a pétala,
Pela flor pura ela zela,
Do espiritual se instala,
Cultivada pelo silêncio,
Ouvindo neutro falador,
Do sagrado o anúncio,
O sem voz sacro orador,
Nutrido pelo coração,
Terra cheia de fezes,
Que não dão elevação,
Por emoções ferozes,
Florescem pelo canto,
Da musa que é oculta,
Somente teu encanto,
De ti que alma exulta,
Me assusta o manto sujar,
Tu que visita minha alma,
Visite-me após meu limpar,
De teu olhar que é fleuma.
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