terça-feira, 14 de agosto de 2018

Andarilho.

Por celeste me é a altura, mesmo que o deus invisível me fizeste o corpo por armadura, tendo em ligadura a alma nesta figura,
Cavaleiro que por louro e por mouro me morre o finito cordeiro, lançado sobre o altar do santo sepulcro o purificar do marginal olheiro,
Mesmo que por este sagrado vaso e por esta espada sacra me seja o apontar do caso, guardião ungido nesta safra,
Reviro no mistério de Delfos o paladar desta sacra palavra, envolvendo-me como o rei que dos deuses pergunta a arca alma,
Nem magista ou alquimista, seja este o magus a arcanus da fraude a falar do imenso deleite da graúna que nos saúda.

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