quarta-feira, 29 de agosto de 2018

O Secreto Discurso.

Ouça o falar do mestre,
Que fala com sabedoria,
Que ergue a sacra haste,
Tendo a plena maestria,

Língua secreta celestial,
Que esconde de muitos,
Com o modo cerimonial,
Ocultado por antigos ritos,

Sob a sombra das árvores,
Do som dos sábios ouvidos,
Conhecimento nos bastidores,
Ignorância em lábios adormecidos,

Canções na língua dos deuses,
Por muitos sábios mortais,
Que recitam a custo as frases,
Estes que são juízes vitais,

Em segredo ensinam o profundo,
Das tramas dos deuses e inimigos,
Tendo em detalhe a história do mundo,
Deixando os normais como leigos,

Só os preparados podiam saber,
De tanta dor é o conhecimento,
Não pode qualquer deste beber,
O compromisso é sofrimento,

Tinham que ensinar esta prática,
Que tantos homens e mulheres morreram,
A ação de sacrifício deve ser enfática,
Com o tempo tantas coisas transcorreram,

Que muitos povos do passado anularam,
De tanto perderam de suas almas tristes,
Tormentos e sofrimentos que oscilaram,
Dos nomes a seres dos tais astros celestes.

segunda-feira, 27 de agosto de 2018

Primeiro Desenho Digital.

Meu primeiro desenho feito digitalmente, logo mais eu conseguirei fazer tirinhas, espero que se divirtam. 

sábado, 25 de agosto de 2018

A Dor do Coração.

Aquele momento que só é a gente,
Quem consegue entender o sofrer?,
Não havendo na palavra o que se sente,
Tentando fazer alguém me entender,

Espanca o coração e viola alma,
Chora por dentro e por fora,
Sofrendo tanto quanto trauma,
Que dá vontade gritar agora,

Urro por amor e por raiva,
Que é difícil se conter,
Consumindo chama viva,
Que poderia morrer,

Despedaçado coração a ferver,
Voz rouca de tanta paixão,
Queimando deste vil sofrer,
Terminando como carvão. 

Apreciadora de Flores.


Vejo a sábia donzela,
Que se delicia a pétala,
Pela flor pura ela zela,
Do espiritual se instala,

Cultivada pelo silêncio,
Ouvindo neutro falador,
Do sagrado o anúncio,
O sem voz sacro orador,

Nutrido pelo coração,
Terra cheia de fezes, 
Que não dão elevação,
Por emoções ferozes,

Florescem pelo canto,
Da musa que é oculta,
Somente teu encanto,
De ti que alma exulta,

Me assusta o manto sujar, 
Tu que visita minha alma,
Visite-me após meu limpar,
De teu olhar que é fleuma.

sexta-feira, 24 de agosto de 2018

O Pulsar do Coração Divino.

Pulsa-se o Universo neste órgão,
Fluindo e ressurgindo neste ser,
Se refazendo eterno no coração,
Surgindo infinitamente no éter,

Se percebe a Divina imaginação,
Movendo no gerar toda criatura,
Embora de Deus apenas ficção,
Do peso simbólico toda figura,

Do sangue Divino que coagula,
Dando-a toda a coisa sua forma,
Sendo o mundo físico a fabula,
Por sístoles e diástoles reforma. 

quinta-feira, 23 de agosto de 2018

Se Tornar Um Cavalheiro.

Quero sofrer o treinamento,
Erguer o escudo e a espada,
Beber no lábio o tormento,
Vazar o sangue por adaga,

Negar deste teu puro amor,
Donzela do pleno silêncio,
Que me incinera de ardor,
Segurar o choro por oficio,

Me queixa na alma tanto,
Da paixão a solidão nega,
Tu que me deixa encanto,
Provar do corpo a abnega,

Suspiro-me incognoscível,
Desejo de te chamar agora,
De amores que é imiscível,
Entregar-me a ti por hora,

Falharia o compromisso,
De perpetuar  útil eterno,
Ao nobre ser o submisso,
Ter do coração o inverno,

Choro-me por te buscar,
Dentro da minha essência,
No mundo é o teu morar,
No corpo a prepotência,

Desejo ser o entendido,
Sentindo o teu corpo,
Ter o coração escondido,
Bebendo algum torpor.


terça-feira, 21 de agosto de 2018

Delírio.


Ouço o som de um sentimento,
Fluindo de pulmão a coração,
Entristecido por um momento,
Perdido de um a grande nação,

Conceitos por constructos,
Suspensos pela pálida lua,
Evidenciados por pactos,
Desejando a alma nua,

Me vestir do pleno escuro,
Transformado nesta armadura,
Quem eu ocultei por muro,
Atado por vida nesta ligadura,

Por isto farei um intenso mergulho,
Serei a fera tanto atribulada,
Talvez não consiga sair do orgulho,
Tendo a bela dissimulada,

Chorarei sob a luz do sol,
Entoando a um riso fingido,
Retorcendo-me como o girassol,
Mas de palavras de tom distorcido,

Serei o bendito oprimido,
Novamente por fluído,
Tendo o coração reprimido,
Sendo o tal do involuído,

Amarei a criatura triste,
Ela que não se conhece,
Coisa que nela se existe,
Oculto que se floresce,

Oh prazer! tanto te busco,
Procuro o caminho do juízo,
Embora eu seja tão brusco,
Mas somente terei o prejuízo. 

segunda-feira, 20 de agosto de 2018

Bendito Combate.

Queria eu poder lhe cravar a espada,
Destruir o inimigo de olhar tão belo,
O ser de minha alma tão deturpada,
O derramar o sangue de quem velo,

Criatura de sedução ao erro,
Envolta sob minha pele,
Adormecida por enterro,
Do sabor me compele,

Mas a nego pela Musa de meu coração,
Ser nobre que do tentar eu descubro,
Tentando me encontrar a revelação,
Buscando o perfeito elemento rubro,

Forjando assim esta espada perfeita,
Tentar buscar da alma o sonho,
Clamando a Ela a mulher eleita,
Que do puro amar eu envergonho,

Queimando em chama brusca,
Do mar que se ergue onda mortal,
Mas meu sentimento a ofusca,
Bebendo o significado do vital,

Queria eu ser assim treinado,
Erguer minha espada a esta causa,
Serei eu sempre destinado,
Guerrear contra inimigo que ousa,

Erguerei o cadáver de meu defeito,
Celebrando o meu refinamento,
Valerá minha vida por este feito,
De meu espírito o ornamento,

Reclamarei o abandonamento,
Caminho do enterro o alinhar,
Do templo o conhecimento,
Que por hino há embainhar.

domingo, 19 de agosto de 2018

A Minha Sede.

Oh Amor! me consuma como o fogo,
Destruindo em mim o iludido tolo,
Toca com paixão a minha alma logo,
Tirando de mim o homem frívolo,

Embriague-me de plena nobreza,
Pois quero amar a humanidade,
Somente assim teria a proeza,
De ter dos irmãos cumplicidade,

Busco a ti Deus por onde?,
Da solidão a silêncio,
Nestes beber da fonte,
Lhes mostrar o inicio,

Te busquei no alto monte,
Espelhos Dele em inúmeros olhos.
No fundo do olhar por horizonte,
Ocultado por humanos ferrolhos,

Mesmo que por línguas diferentes,
Eram apenas muito domesticados,
Tinham o mesmo ego por muitas vertentes,
Não lhes eram do humano evocados,

Que a palavra se embebeça do sangue de meu coração,
Tomando assim vida a fluir por outra figura,
Que Deus ouça em verdade a minha simples oração,
Assim possa ajudar o ser dentro da humana armadura,

Choro junto a eles por não entender,
Julgue no meu intimo o desejo de ser entendido,
Aquilo que neste mundo vim aprender,
Pois por Tua ação estarei sempre comprometido,

Grito a eles sobre Teu amor,
Berro do silêncio o gemido,
Embora do meu espírito é o clamor,
De estar com o coração remido,

Perdoem meus inimigos o medo,
De me chegar a tuas almas doloridas,
Por isto os novamente concedo,
Do plantar as coisas mais floridas.

sábado, 18 de agosto de 2018

Busca de Inspiração.

Te busco minha musa por tantas coisas,
Faces, rostos, risos a amores por ai,
Tentando tatear teu corpo por artes virtuosas,
Capturar teu encanto como o que atrai,

Clamo teu beijo a minha mente,
Tocando tuas mãos divinas a fronte,
Usaria por eixo o encanto do ente,
Me elevar de mim mesmo ao monte,

Oh Musas! Oh Cantoras! Amadas de minha alma!
Oh Mestras! Atraentes donzelas! Belas anciãs!
Peço que abençoem as minhas rimas!

Se lhes conto de meu desejo dramático,
Banharia-me num licor tão disforme,
Devo lhes render o dote holístico,
Encantado no simbolo de quem dorme,

Prender-me por terrena ligadura,
Sombra revolta de torpor,
Do peso simbólico a figura,
Sentindo na pele o horror,

Doar ao desconhecido fruto do coração,
Chama rebuscada de alma perene,
Cultivado da alma com ardor doida emoção,
De olhos tão famintos é o acene,

Tentando olhar das frestas do véu,
Sofrimento do oculta a prova,
Minha amada alma que veio do céu,
Do infâmio celeste se chova.

sexta-feira, 17 de agosto de 2018

Encontro com a Völva.


Tenha cuidado em se encontra com a sábia,
Esta que porta a sabedoria e a varinha,
Que encanta com a prudente profecia,
Cuidado pois os deuses a esquadrinha,

Não se aproxime de seu êxtase,
Pois se perdera do caminho,
Seu saber destruirá a sua base,
Que aprendeste por hino,

De sua palavra que destino sublime resulta,
Se preocupe apenas com a intenção de teu olhar,
Pois Odin dela com preocupação se consulta,
Ela saberá nitidamente a malícia de vosso entreolhar,

Seja sábio e não traga a sábia por algo banal,
Somente lhe será melhor no que aprimorar,
Esta pergunta nunca lhe rendera algo mal,
Por isto valerá a perguntar a pena pagar,

Não conte a seus conhecidos o tal dito,
Acolha com sabedoria a palavra desta,
Por tentar viver a se adequar ao rito,
Se silenciar apenas lhe resta.

O que lhe importa é entender do olhar a intenção,
Pois tu vivera com o brilho dos olhos dela na mente,
Tentando decifrar o pensamento por tua intuição,
Brilharam estes olhos no fundo da alma eternamente.

quinta-feira, 16 de agosto de 2018

Primeira Fala.

Oculto é minha alma, por vulto a tornar-se amalgama, no turno de ser uno,
Palavra por tribuno, seriam o escrever de pluma a ser do sábio o uso,
Frigida figura a se retorcer por calor incognoscível a fala,
Sabedoria encantada que se mantém do pouco a audição,
Nutrida por mestres antigos que mantinham a ocultação,
Mas agora nos é chegada deles a parcial revelação. 

Caminho do Templo.

Caminharei pelos templos ocultos,
Envolto nestas mortais vestes,
Olhando com cuidado os cultos,
Os aprendizes sofrendo em testes.

Darei meu voto ao coração divino,
Silêncio que me aguarda no escuro,
Sabedoria elementar que é trino,
Sobre altar reluz o místico ouro.

Nome Divino que é segredo,
Oratória do sábio sacerdote,
Revivendo o sacro enredo,
O purificar da alma o dote.

Responsabilidade de alma,
Travando guerra contra engano,
Apagando da alma o devido trauma,
Por encontra o divino ser insano.

Deus que tem o nome gravado na altura,
Por letra a simbolo na parede,
Adorado por sinais da moldura,
Que do se enobrecer se concede.

O fogo que se mantém no altar,
Consumindo o puro sacrifício,
Que da virtude se há o exaltar,
Se destrói o ego como oficio.

Sabedoria cultivado por ministros,
Ensinam por espada e varinha,
Que se guiam do brilhar de astros,
Por caminho oculto que se esquadrinha. 

terça-feira, 14 de agosto de 2018

Amada.

Amor é o desejo que me dói tanto o peito,
Incomensurável e incognoscível a outro coração,
Embora o ser que cause isto não reconhece o feito,
Guardado no silêncio de uma simples ação,

Donzela a Anciã que me arde a alma,
Envolvida em um encanto que me desnorteia,
Como dos trovões as profundezas do mar é a calma,
Mas olhar o fundo de teus olhos me lisonjeia,

Te buscarei em meus sonhos minha querida,
Datado são meus versos como o meu sentimento,
Perdido no tempo como o saber da vida,
Redescobrindo da minha alma o encobrimento,

Só a violência e a malícia dos deuses me faz te esquecer,
Tu que és a rosa divina dos campos celestes,
Por átrio a axioma me sou te guardião até florescer,
Cuidarei de tuas pétalas com cuidado de sábios campestres.

Andarilho.

Por celeste me é a altura, mesmo que o deus invisível me fizeste o corpo por armadura, tendo em ligadura a alma nesta figura,
Cavaleiro que por louro e por mouro me morre o finito cordeiro, lançado sobre o altar do santo sepulcro o purificar do marginal olheiro,
Mesmo que por este sagrado vaso e por esta espada sacra me seja o apontar do caso, guardião ungido nesta safra,
Reviro no mistério de Delfos o paladar desta sacra palavra, envolvendo-me como o rei que dos deuses pergunta a arca alma,
Nem magista ou alquimista, seja este o magus a arcanus da fraude a falar do imenso deleite da graúna que nos saúda.

Orfismo.


Oh Orfeu! Busque a Eurídice nas trevas de Hades!
Tanto do sangue ao osso dos titãs me movem, mas é o pulsar do coração de Dionísio que desejo,
Direi nos hinos de Eumênides que sou iniciado na celebração de teu entusiasmo,
Mas como um mago que derrama por teu altar o leite e água me é nascido o ser de Zeus,
Embora aqueles que te veem hoje Dionísio vejam o entusiasmo como algo profano,
Somente os direi que sou buscador de teus altares e de seus gritos na flora a fauna,
Por Caronte caminharei até o trono do invisível com imenso do mundo despejo,
Faça emplasmo no coração de minha alma a se tornar como a um deus,
Me deixe ver esta lacuna a encontrar o tal engano.
Oh Orfeu! Busque a Eurídice nas trevas de Hades!

sábado, 11 de agosto de 2018

Atum.


Amado seja ti que és o Ser-Sem-Forma,
Gerador dos Universos,
Tu que és parte do Além-Deus, 
Todo e Tudo num ser único,
Infinito e Finito por ser partícula, 
Loucura e Sabedoria por transtorno, 
Por Bhagavan a Adão Kadmon te transforma, 
De Pangu a Ymir se é nos internos,
Criatura Infinita que permeia o tal finito mundo onírico,
Tua lei Perfeita que nos torna dispersos,
E como por mim e por tudo se deparo nos caminhos meus,
Tuas leis impostas na formula a teoria que do tentar de alguns articula,
Mas somente se chegam ao máximo de seu plano o contorno.

Rascunhos 1#



 Se caso não ficou claro no desenho acima são o Steven, Garnet, Pearl e Ametista.


quarta-feira, 8 de agosto de 2018

A Vontade.

Me é vontade, aquilo que possuo por verdade, embebecido de face,
Desejo enlouquecido de te descobrir a cada rua a esquina,
Novamente, novamente e realmente aconteceria,
Me envergonho de teu sorriso tão radiante,
Não desejo agora rimar coisa alguma,
Somente lhe falar o que possuo o meu desejo,
Teu olhar é obra prima e me causa histeria, 
Por almejo de rotina a matina por uma. 

segunda-feira, 6 de agosto de 2018

A Musa.

Minha Amada! Tão doce são teus lábios! Te guardo como a alma de meu corpo!
Tu que és guardada por Bastet em templos secretos,
Nem ditado por Aiwass poderia descrever a tua beleza,
Oh! Filha de Nuit que de teu corpo se mostram as belas estrelas,
Malditos sejam os que de ti guardam em seus corações tais desafetos,
Tu que é a mulher imaculada de minha alma,
Põe na minha mão sabedoria das palavras que de ti escrevo com destreza,
Minha Amada! Tão doce são teus lábios! Te guardo como a alma de meu corpo!
De tua vulva que saem os mortais e os deuses! Amada dos Aeons!
Por decretos te busco como a luz de minha proeza até perder as estribeiras,
Tu que protege as donzelas e por elas velas nas altas esferas,
Me seduz dos infernos aos paraísos do Egito a China,
Teu ser que possui aura tão fina e me é esperada aparecer nesta era.
Minha Amada! Tão doce são teus lábios! Te guardo como a alma de meu corpo!

Divino (Moralidade).

Me sinto como Jonas confuso,
E do rei de Nínive descubro o nome,
Pois embora A Palavra me seja renome,
Tento falar tão convincentemente como Samael,
Embora minhas palavras do sagrado seja a eles vazias como Belial,
Procuro lhes ensinar de modo tão sábio como Raziel,
E eles não entendem como ao homem vermelho que veio do Adamah,
Me preocupo de minha Nefesh entrar em desuso,
Por nove vezes oito clamarei a Deus no Kairos,
E assim manterei meu vôo para não cair das alturas como Ícaro,
Pois confesso que como é difícil a meus inimigos amar,
Me sinto as vezes a falar complexo como Nassim Haramein,
Embora meus inimigos eu crie como o Iron Man,
E me é difícil sair desta circundante bolha social,
Pois como Poseidon que por sua vontade bestial cria a Medusa,
Me vem Zeus e de Teseu que das maldades do Netuno que se reusa,
Sou complicado como o jovem Crowley,
Na extravagância como Valey.