No brasão de teu escudo, na luz de Rá que lhe cai do firmamento, reflete-se o símbolo do deus em teu barco, mas tu louva apenas dele o desenho.
Oh remador, enquanto canta à Osíris, movendo-se com a força de teu braço no negro Nilo.
Olha para dentro do teu barco, o deus que em sussuros o chama.
Pois o deus lhe chama pelo verdadeiro nome, o nome esquecido de tua alma, este nome é mais sagrado que dos deuses e maior que de todos os mistérios.
Ouça-o em meio aos suspiros das águas, os cantos do ventos, do sopro de Seth a erguer as areias no deserto.
Ouve a sutil voz que em tudo mistura-se e perde-se no murmúrio do mundo
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