sexta-feira, 14 de dezembro de 2018

Odin à Vagar.



A olhar o brilho de olho retirado,
Luz mística de espírito divino,
Aquele que se assenta a local elevado,
Dos corvos voando no céu matutino,

Ele que caminha por entre videntes,
Embriagado de vinho sagrado,
A mover-se pelo destino a correntes,
Choram as almas do socorro aguardado,

Guerreiros que se movem a ele a clamar,
Entre sangue e vinho se passam os dias,
Dentre morte e cura constante o treinar,
De seus corvos que se têm a epifânia,

Inspirador de sacerdotes e poetas,
A nunca ir contra da lança o escrito,
De seus atos que se ecoam as proezas,
De si mesmo o destino possuir descrito.

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