domingo, 2 de dezembro de 2018

A Vagar Pelas Necrópoles.

Silêncio a mente por cada passo,
Do sopro da sabedoria ancestral, 
Do eu antigo que através nasço,
Erguendo da mente o memorial, 

Os choros e risos dos eus antigos, 
A se existirem tantos num único ser, 
Se aproximam como amigos e inimigos, 
A se surgir e desparecer a deus éter,

Deste fogo negro que tudo surge, 
Vindo do inconsciente oculto,
Do significado que tudo unge, 
A visão que me parece vulto,

Desdes as regiões da moral a ir,
No sagrado ser tão dúbio, 
Dos pântanos do instinto a subir, 
Tudo a soar como o pio, 

Vozes das emocionadas,
Alma de ser humano, 
Os tons de professadas, 
Do ser tão estranho. 

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