Se existia uma grandiosa floresta, tão perfeita em formas e espaços, dos quais harmonicamente se passavam a luz dentre as copas das árvores ao chão, florescendo as miúdas flores e acontecendo de dentre elas por caminhos, viam-se serpenteando mínimos rios que mais pareciam fios de águas a levarem frescor as frágeis flores.
Passeavam naqueles dias, os Nous, observando de canto a canto, harmonizando e aprimorando a tudo que se existia ali. Mas um dentre eles, vinha a todas as criaturas na floresta, os homens, animais, plantas e minérios, lhes provocando a participarem de sua proposta, pois aqueles que dela participassem, seriam semelhantes aos Nous.
Todos se detiveram, muitos por medo, outros por dúvida e alguns por vergonha, mas houve um homem que aceitou a proposta do Nous. E então, o Nous lhe dirigiu para um poço, o qual possuía em seu fundo um pequeno fruto, devendo o homem retornar a superfície com o fruto na mão e entregar ao Nous. E ao se lançar afundando-se no poço, mergulhando, sofrendo de corpo e mente pela pressão, onde lhes escapava conforme descia a consciência e o ar, mesmo com o sofrimento, chegou-se ao fundo, colhendo e retornando a superfície. Chegou-se ao Nous, lhe entregando o fruto e assim, o Nous lhe disse que agora era um igual, afastando-se do homem todos, os Nous e todos da floresta, deixando-o somente consigo.
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