Me renasço a todo silêncio,
Descobrindo ser em algo inéscio,
Na sombra que então caminha,
Neste palco que se recria,
Dos astros infinitos além,
No sofrer de rotina me detém,
Prisioneiro da simplória humana vida,
Em beber um pouco de arte me alivia,
Dos amores e ilusões me esqueço,
Dá profundidade do ser me esmoreço,
Perfurado do dardo de tempo a sangrar,
Nesta figura que é de eterno transmutar,
No silêncio tocado por infinito,
A si tentar ser comprometido,
No lugar a tal palavra única,
Transmiti-la de forma mística.
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